terça-feira, 20 de julho de 2010
9ª Rodada do Brasileirão e a Janela de Transferências
sexta-feira, 16 de julho de 2010
A volta da realidade...

segunda-feira, 12 de julho de 2010
Os campeões furiosos!
domingo, 11 de julho de 2010
Confronto de Gigantes!


sábado, 10 de julho de 2010
Que jogaço!!


Disputa de 3º Lugar

sexta-feira, 9 de julho de 2010
O Time dos Sonhos!
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Definido o confronto final!
A fase semifinal da Copa do Mundo contou com dois jogos de tirar o fôlego, envolvendo duas seleções que jamais ganharam um título mundial, uma bi e uma tri-campeã. Vamos aos resultados.
Holanda 3 x 2 Uruguai
Alemanha 0 x 1 Espanha
No duelo europeu quem levou a melhor foi quem quis jogar, quem quis fazer gol e quem conseguiu anular as jogadas do adversário. Os alemães sentiram muito a falta da revelação Thomas Muller, e a entrada de Trochovski, um jogador menos ofensivo, acabou por deixar Podolski e Klose isolados no ataque. A Espanha ainda conseguiu deixar Schweinsteiger ocupado tempo o suficiente para evitar suas eficientes idas ao ataque e Busquets fechou todos os espaços de Özil. No entanto Neuer e um excesso de preciosismo nas finalizações espanholas evitavam que o placar fosse aberto e o empate sem gols permanecia. Isso só até os 27 minutos do segundo tempo, quando no alto de seus 1,78m, Carles Puyol subiu sozinho e testou, com muita força, para o fundo das redes do gol alemão, sem chances para o arqueiro. O “Hobbit” marcava seu primeiro gol na competição e garantia a primeira classificação para uma final de Copa do Mundo. Será agora, finalmente, a vez dos espanhóis?
Já no jogo entre Celestes e Laranjas, quem levou melhor foi o amante do futebol. Um jogo emocionante, com muitos gols e com jogadores dando o seu máximo, lutando até o fim para alcançar a vitória. A Holanda começou melhor e chegou logo ao primeiro com uma bomba do capita Van Bronckhorst a 35m de distância do gol (JabulAAAAAAAAni!) sem chances para o goleiro Muslera. Não demorou muito para que os guerreiros celestes empatassem a partida, com um chute venenoso de Forlan que enganou (JabulAAAAAAAni!) o goleiro Stekelenburg. Apesar da igualdade no placar, Suarez e Lugano faziam muita falta no Uruguai, enquanto as peças de reposição holandesas faziam muito bem seu trabalho. O segundo tempo continuou muito aguerrido e era notável que o jogo seria decidido em um detalhe, e assim foi. Sneijder chutou, a bola raspou na canela do zagueiro e foi parar no fundo das redes. A Holanda cresceu e não demorou três minutos para Robben, que parecia estar com o pé torto, aumentar o placar. 3 a 1, de cabeça. Quando pensava-se que tudo estava perdido, o Uruguai mostrou sua raça, lutando até o fim e ainda descontando com um gol de Maxi Pereira, mas que não foi o suficiente. No final o 3 a 2 foi justo e o jogo foi emocionante.
Os últimos dois jogos da Copa serão entre Uruguai e Alemanha, no sábado às 15h30m, e no domingo a Grande Final entre Holanda e Espanha, no mesmo horário. Teremos um novo campeão, isso é certo, certo também é que será um jogo inesquecível! Não perca!
segunda-feira, 5 de julho de 2010
O Melhor da Copa!
Pra quem ainda reclamava da falta de emoção e qualidade técnica desta Copa do Mundo, as quartas-de-final os fizeram morder a língua. Após as emocionantes vitórias de Uruguai e Holanda na sexta-feira, os jogos de sábado protagonizaram cenas inesquecíveis. Vamos aos resultados:

Alemanha 4 x 0 Argentina
Espanha 1 x 0 Paraguai
No confronto latino, quem se deu melhor foram os espanhóis. Apesar de estar postado melhor em campo, e ter mais chances de gol, o Paraguai pecou nas conclusões, inclusive perdendo um pênalti, com Oscar Cardozo, aos 14 minutos do segundo tempo. A Espanha também teve uma penalidade máxima ao seu favor, que foi convertida por Xabi Alonso. No entanto, o árbitro mandou voltar a cobrança, por motivo de invasão de área pelos jogadores. Na segunda batida, o goleiro paraguaio defendeu e manteve o placar zerado. E foi então que brilhou a estrela do craque e artilheiro da Copa, David Villa. Aos 38 minutos do segundo tempo, oportunista, aproveitou a sobra do chute de Pedro, após belíssima jogada de Iniesta, e carimbou as duas traves antes de balançar as redes. Festa espanhola e a classificação nas semifinais garantida.
Já o outro jogo era um clássico. O confronto que na história das Copas já foi final, semi-final, quartas-de-final foi palco de uma das seleções favoritas ao título contra uma das surpresas. Maradona escalou o time titular e depositava toda a sua confiança em Higuaín, Tevez e Messi. Joachim também não tinha desfalques, e apostava suas fichas na mescla entre os jovens talentos Özil e Müller, com a experiência de Lahm e Klose. Mas foi um outro jogador que tomou às rédeas do jogo e começou a escrever a história: Bastian Schweinsteiger, que começou a carreira como atacante, agora é o segundo volante do selecionado alemão e foi o maior nome da partida.

Com uma cobrança de falta milimetricamente calculada, colocou a bola na cabeça de Müller que desviou para abrir o placar, aos 3 minutos do primeiro tempo. O primeiro tempo passou e a bola não mais entrou. Foi só aos 23 minutos da segunda etapa que, após muita insistência, Klose conseguiu ultrapassar o limite da linha do gol e ampliar o placar para os alemães. Atônitos, os argentinos viram Scwheinsteiger driblar três adversários antes de tocar para Friedrich transformar a vitória em goleada. E, aos 44 minutos ele, o atacante que só faz gols em Copa do Mundo, ele que nasceu só para jogar na Seleção e não em clubes, Miroslav Klose, alcançou o seu 14º gol em Copas, empatando com seu compatriota, Gerd Müller, e encostando em Ronaldo, fechando o placar em 4 a 0. Maradona foi cavalheiro, cumprimentou todos seus jogadores como se houvessem ganho, parabenizando a todos pelo esforço e dedicação dentro e fora de campo. Parabenizou também os alemães, pela partida magistral que fizeram. A Alemanha agora espera a Espanha e os argentinos nem puderam tirar muito sarro dos brasileiros, e quase que acabaram por voltar pra casa no mesmo vôo.
As semi-finais serão no dia 06/07 entre Holanda x Uruguai, às 15h30m, e no dia 07/07, entre Espanha x Alemanha, 15h30m.
domingo, 4 de julho de 2010
O Sonho não Acabou...
A sexta feira foi triste para o povo brasileiro, desnecessário até comentar os motivos, todavia, começaremos o post falando rapidamente do segundo jogo do dia.
Brasil 1 x 2 Holanda
Uruguai 1 (5) x (3) 1 Gana
A partida entre Uruguai e Gana não foi a melhor tecnicamente, mas foi de longe a mais emocionante da Copa da África. Foi um jogo de duas seleções de qualidade, com uma leve superioridade do Uruguai, mas quem teve a melhor chance do jogo foi Gana já nos acréscimos do segundo tempo da prorrogação, quando Suárez salvou duas vezes em cima da risca, a segunda vez com as mãos.
O jogador que é o goleador, destaque e grande surpresa do Uruguai na Copa salvou a celeste mais uma vez. Pagou o preço com a sua expulsão e a penalidade em desfavor do seu país, todavia, contou com a sorte e viu Gyan acertar o travessão, levando o jogo para as cobranças de pênaltis.
A partir daí todo mundo já sabe, o Uruguai venceu, e com uma ultima cobrança de El Loco Abreu e sua característica “cavadinha”.
O dia foi triste em Gana, e mais triste ainda no Brasil. Descrever o jogo é desnecessário, todos viram no primeiro tempo o melhor Brasil da Copa e outro no segundo tempo o pior. O resultado disso não poderia ser diferente.
Foram detalhes que determinaram o placar, um deles a irritação e falta de concentração dos jogadores. Mas futebol é isso, na maioria das vezes é decidido por detalhes. O primeiro gol veio de uma falha muito rara de JC (que me recuso a condenar porque tem muitos créditos pelo que já fez na Seleção e inclusive foi muito aplaudido no retorno ao Brasil), e também de Felipe Melo. Os dois se atrapalharam, mas é um lance de jogo. Não deveria acontecer, mas acontece com qualquer um, até com o melhor goleiro do mundo.
O segundo, na minha opinião, foi de uma falha indiretamente ainda pior. Não o lance do gol em si, mas o lance que gerou o gol. Juan correu quase sozinho pela lateral, e poderia tranquilamente ter chutado a bola pela linha de canto, mas de forma displicente chutou para o fundo. Escanteio e gol da Holanda.
Claro que ele não tinha como prever tal acontecimento e não devemos culpá-lo (novamente um grande jogador), mas é por isso mesmo que dizemos que futebol é decidido nos detalhes, e deve-se sempre ter cautela com esse tipo de situação, pode ser fatal, como foi.
A verdade é que, independentemente dos erros individuais, de nada adianta agora apontar culpados. A expulsão do Felipe Melo foi de tamanha estupidez, que é difícil falar a respeito. Todavia, era algo que já vinha sendo desenhado desde antes da Copa. Um jogador que leva 20 cartões pelo clube na temporada, sendo violento até mesmo nos amistosos, não tem cabeça para jogar uma Copa do Mundo, muito menos pela Seleção Brasileira.
A culpa é dele!? Não totalmente. Porque ele não foi contra o seu estilo, todos sabiam que ele agia assim, que é um jogador medíocre e irresponsável, porém Dunga optou por tê-lo como titular mesmo sabendo disso, e todos nós pagamos o preço. E toda a pressão da imprensa, que Dunga tanto atacou, acabou tendo razão, como era óbvio.
É bom começar a pensar um pouco no futuro. Por um lado, a derrota não foi ruim, pois assim, talvez comecem a perceber que futebol também é ofensividade, que atacar não é sinônimo de derrota, e que um pouco de “estrelismo” (moderado, é claro), é necessário, pois é impossível formar uma seleção campeã com um grupo de jogadores medianos supostamente comprometidos.
Felipe Melo ainda declarou, de forma deplorável, que a Seleção atual era a mais unida que já existiu. O que ele sabe!? Não esteve presente, e sequer esteve vivo para ver muitas seleções anteriores e dizer tal bobagem. De toda forma, estão todos unidos agora, no ônibus de volta ao Brasil.
Diante disso tudo, convém lembrar porém, que o sonho não acabou, apenas postergou-se. Em 4 anos estaremos novamente reunidos torcendo pela Seleção, cabe agora à CBF corrigir os erros e principalmente, escolher um técnico competente disposto a fazer uma renovação drástica e eficaz no grupo, até porque, se nunca nos contentamos com o segundo lugar, não é no nosso território que aceitaremos outra coisa que não seja o título. Até logo, Brasil.