Buenas, pessoal!
Foi decidido na sexta-feira passada (05/02) que os jogos disputados no Rio Grande do Sul durante os meses de janeiro/fevereiro/março não poderão acontecer no horário que compreende entre 10h e 18h. Tal decisão foi proferida pelo Juiz do Trabalho, Rafael da Silva Marques, após o ingresso da ação pelo Sindicato dos Atletas Profissionais do Rio Grande do Sul que fundou seu pedido no ocorrido na quarta feira, dia 03/02, no jogo entre São Luiz de Ijuí e Grêmio pelo Campeonato Gaúcho. Alguns atletas passaram mal e tiveram que ser hospitalizados devido ao forte calor a que foram submetidos, em virtude do horário do jogo.
Não bastasse isso, nesta segunda-feira (08/02) a decisão ainda foi complementada, sendo que "jogos entre 18h01m e 19h29m, quando a temperatura atingir ou for superior a 35ºC" não deverão ser realizados, somente após às 19h30min. Foi decidido também que os árbitros deverão ter termômetros junto ao campo para dizer se há possibilidade do jogo ser disputado.
Uma decisão inédita e atípica, no entanto não é incomum a influência das condições climáticas na realização de jogos de futebol, tanto é que nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro já foram cancelados diversos jogos na Inglaterra e na Itália em virtude da forte nevasca, que impossibilitava o jogo de acontecer.
Considero uma decisão acertada, pode até parecer um pouco radical, mas é correto transferir um jogo que aconteceria às 17h de uma quarta-feira, dia útil, com uma sensação térmica que beira os 50°C, não só pelos motivos de saúde dos atletas, mas também pelo fato de ser um péssimo horário para as pessoas que gostariam de assistir o jogo.
Houve um descaso com os torçedores e especialmente com os jogadores, quando se marcou jogos para horários bisonhos apenas para satisfazer as emissoras de televisão e seus rios de dinheiro.
Uma decisão correta e exemplificativa, não concordam?
Abraços!
Foi decidido na sexta-feira passada (05/02) que os jogos disputados no Rio Grande do Sul durante os meses de janeiro/fevereiro/março não poderão acontecer no horário que compreende entre 10h e 18h. Tal decisão foi proferida pelo Juiz do Trabalho, Rafael da Silva Marques, após o ingresso da ação pelo Sindicato dos Atletas Profissionais do Rio Grande do Sul que fundou seu pedido no ocorrido na quarta feira, dia 03/02, no jogo entre São Luiz de Ijuí e Grêmio pelo Campeonato Gaúcho. Alguns atletas passaram mal e tiveram que ser hospitalizados devido ao forte calor a que foram submetidos, em virtude do horário do jogo.
Não bastasse isso, nesta segunda-feira (08/02) a decisão ainda foi complementada, sendo que "jogos entre 18h01m e 19h29m, quando a temperatura atingir ou for superior a 35ºC" não deverão ser realizados, somente após às 19h30min. Foi decidido também que os árbitros deverão ter termômetros junto ao campo para dizer se há possibilidade do jogo ser disputado.
Uma decisão inédita e atípica, no entanto não é incomum a influência das condições climáticas na realização de jogos de futebol, tanto é que nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro já foram cancelados diversos jogos na Inglaterra e na Itália em virtude da forte nevasca, que impossibilitava o jogo de acontecer.
Considero uma decisão acertada, pode até parecer um pouco radical, mas é correto transferir um jogo que aconteceria às 17h de uma quarta-feira, dia útil, com uma sensação térmica que beira os 50°C, não só pelos motivos de saúde dos atletas, mas também pelo fato de ser um péssimo horário para as pessoas que gostariam de assistir o jogo.
Houve um descaso com os torçedores e especialmente com os jogadores, quando se marcou jogos para horários bisonhos apenas para satisfazer as emissoras de televisão e seus rios de dinheiro.
Uma decisão correta e exemplificativa, não concordam?
Abraços!
Concordo plenamente. Os horários dos jogos sempre são acertados pelo gosto da emissora, que compra os direitos de transmissão sobre cada campeonato, mas existe um público cada vez maior de internautas com disponibilidade em diversos horários, além do mais a televisão digital possibilita que emissoras dividam seu sinal em vários canais, mas obviamente elas preferem concentrar toda sua programação em um canal só, que é mais cômodo para elas e menos custoso.
ResponderExcluirAos poucos, medidas como a apresentada neste artigo nos dão mais forças para lidar com a situação de monopólio de conteúdo e informação.
Vejam bem, eu não vejo esse acontecimento só como uma decisão em torno do forte clima e da saúde dos atletas, esta foi uma decisão que vai contra os interesses das grandes mídias e mostra que podemos, via poder público ou por conta própria, combater estes e outros abusos.
Griebel.