terça-feira, 15 de junho de 2010

Segunda-feira é segunda-feira...

Segunda-feira sempre é a mesma coisa. Passou o final de semana, volta-se a trabalhar, estudar, todo mundo naquela sonolência. Mas engana-se quem acha que é assim só no Brasil. Na África do Sul, pelo visto, é a mesma coisa. Foi o que nos provaram Holanda, Dinamarca, Camarões e Japão.


O primeiro jogo, entre as duas seleções européias, ainda foi um pouco melhor, mas os holandeses, candidatos ao título, demonstraram fragilidade e que sentem falta de seu craque, Arjen Robben, poupado no primeiro jogo. A Dinamarca conseguiu armar muito bem a sua defesa, e até ameaçou uma ou outra vez o gol de Stekelenburg, mas não conseguiu combinar a eficiência defensiva e a ofensiva. O primeiro gol foi contra, numa jogada de muito azar, e o segundo foi uma bobeira do zagueiro, após um belo lance de Sneijder e Elia, que Kuyt aproveitou para fechar o marcador. No fim a Holanda começou a jogar melhor, visto que a Dinamarca abriu mais espaços, e poderia até ter feito três ou quatro, mas ficou no 2 a 0, mesmo.


Da segunda partida já não se esperava muito, e, como diz o ditado: “De onde nada se espera, é dali que não sai nada mesmo”. Eto’o provou que um craque só não ganha partidas. É impossível, apesar do nível altíssimo do atleta, fazer alguma coisa jogando junto de 10 jogadores, no máximo, medianos. O Japão demonstrou faltar qualidade técnica, mas que são muitos competentes no que se refere a tática. Com um posicionamento invejável em campo, cada jogador sabia muito bem o que fazer dentro das quatro linhas, o que acabou por dar a vitória à seleção asiática. Gol de Honda, após bobeira da zaga.


O último jogo do dia era o mais esperado: a estréia da atual campeã Itália contra o forte selecionado do Paraguai. O jogo começou muito pegado, praticamente um campo de guerra, os ânimos não se exaltavam, pois é de característica dessas duas seleções o futebol mais duro. Os atuais campeões partiram pro ataque, fechando os espaços dos sul-americanos, e tiveram boas chances com Iaquinta e Montolivo. E então, numa falta inexistente, Alcaráz subiu mais do que Cannavaro e testou a bola para o fundo das redes, abrindo o placar para os paraguaios. O jogo permaneceu quente nas entradas, mas pouco criativo. Então, o arqueiro Villar falhou, deixou a bola passar, após cruzamento de Pepe, e de Rossi aproveitou para igualar o placar. Ninguém mais conseguiu produzir e o jogo permaneceu empatado.


A terça-feira tem Eslováquia x Nova Zelândia, Costa do Marfim x Portugal e a estréia da Seleção Brasileira contra a Coréia do Norte.

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